15/2/2023 0 Comments O Estado, esse monstro devorador!O Estado, esse monstro devorador! Desde que comecei a entender um pouco melhor a política, cheguei à seguinte conclusão: Quanto maior é o estado, menor é o cidadão e maior a corrupção! Me parece axiomático! E o problema é que, junto com a diminuição do cidadão e o aumento da corrupção, este monstro voraz, que de 12 meses do ano consome quatro meses do nosso trabalho com os impostos, não para de crescer! Para quem não acredita na afirmação que diz que "Quanto maior é o estado, menor é o cidadão e maior a corrupção", veja estes argumentos:
Isso tudo sem esquecer que O ESTADO QUE PODE "DAR" TUDO, PODE TOMAR TUDO! E quanto ao aumento da corrupção? Simples! Quanto maior o estado maior, maiores os gastos de toda natureza, inclusive em “obras públicas”. E é aqui que mora o perigo, pois quanto mais o estado gasta (ou “investe”, como querem nos fazer acreditar), maiores as oportunidades de desvios, fraudes e corrupção! (Talvez caiba ao estado investir em obras de efetivo interesse da sociedade, onde tais investimentos não interessem à iniciativa privada. Mas isso é conversa pra outro momento). Um estado “enxuto”, eficaz, competente no exercício de suas – poucas - obrigações constitucionais indelegáveis, não tem necessidade de fazer grandes gastos e, muito menos, “investimentos”. Isso tende a reduzir, por óbvio, as oportunidades de corrupção. Não advogamos a tese do total e absoluto “laissez faire”, pois acreditamos na necessidade de um saudável nível de controle (falta-nos uma palavra melhor) para garantir a igualdade de oportunidades, de concorrência saudável, de proteção do mais fraco (pelo menos até que este se fortaleça suficientemente), de garantia dos contratos, etc. O “mercado” também precisa de limites. Afinal, esse ente tão malignizado nada mais é que o conjunto dos seus operadores – pessoas - que, sem limites saudáveis, tenderá para a exploração desenfreada, para a concorrência predatória, para a monopolização ou oligopolização (No Brasil, os bancos e as teles são um bom, mau exemplo), para o descuido com o meio-ambiente (que deve ser explorado de maneira inteligente e sustentável) e para o enriquecimento dos ricos e o empobrecimento dos pobres. O fato é que o estado, este monstro insaciável, não para de crescer. Os gráficos abaixo mostram a evolução da participação dos gastos estatais no PIB, entre 1972 e 2021. No primeiro, de 1972, vemos que a grande maioria dos países apresentava um gasto governamental relativamente ao seu Produto Interno Bruto abaixo de 30%; pouquíssimos países tinham gastos governamentais acima de 40% do PIB. Apenas 50 anos depois, em 2021, é exatamente o contrário. A maioria dos países têm gastos governamentais acima de 30% do PIB e grande parte acima de 40%! Como se vê, deixado aos seus próprios mecanismos e desígnios, o estado hipertrofiado, parasitário, burocrático, opressivo e de natural tendência para o totalitarismo, jamais buscará sua própria adequação. Pelo contrário, como bem mostram os gráficos, a tendência desse “monstro” é crescer até tomar conta de toda a sociedade. Como um tumor, o estado, se não for controlado por nós, o povo, crescerá até matar seu infeliz hospedeiro.
A questão que se nos apresenta é: Dada a “natureza do monstro”, que cresce inexoravelmente, às nossas custas, como adequar o tamanho do estado à sua dimensão ideal para que o cidadão se torne cada vez mais livre, autônomo, independente, pensante e engajado na realidade social? O que fazer para que nós, o povo, determinemos ao estado o que fazer, como fazer, quanto fazer e onde fazer, como ensinava Ronald Reagan, e não o contrário? Sem descartar outras, quer nos parecer que a saída está na conjugação de, pelo menos, duas iniciativas: 1. A criação de um partido político de direita, líbero-conservador, nos moldes propostos neste link: https://www.institutosoberania.org/conservadores-soberanos.html e 2. Uma nova Constituição, como proposto pelo Instituto Democracia e Liberdade - IDL, que se pode ver neste link: https://www.institutosoberania.org/constituinte-exclusiva.html Obviamente que ambas as ideias são embrionárias, incipientes e ensejam muitas oportunidades de aperfeiçoamento, que virá com a discussão racional e inteligente do que está sendo proposto. Nos parece claro que a maioria dos partidos que aí estão não tem interesse nenhum em mudar o status quo. Acreditamos, portanto, que um partido político efetivamente de direita, líbero-conservador, parece ser condição sine qua non para que a iniciativa da Constituinte Exclusiva tenha chance de dar certo. De orientação líbero-conservadora e defendendo os princípios e valores conservadores e democrato-republicanos que a humanidade desenvolveu ao longo de milhares de anos e ao custo de lágrimas e vidas, este partido terá a possibilidade concreta de conquistar o engajamento da imensa maioria da sociedade brasileira, que é formada por pessoas idôneas, honestas e trabalhadoras, de tendência majoritariamente conservadora (silenciosa e politicamente pouco engajada, infelizmente), que querem um país livre, uma nação soberana e um povo próspero. Como pessoas que valorizam e defendem a vida, a família tradicional, os bons costumes, a liberdade de expressão, de opinião, de ir e vir, de imprensa e de crença, a democracia, o respeito à Constituição e às leis, o direito à autodefesa e à propriedade privada, o direito de usufruir do resultado do seu trabalho, essa gigantesca maioria carece de um partido que efetivamente a represente, e anseia por uma liderança idônea, competente e ética para guiá-la na direção deste novo e empolgante futuro de prosperidade e paz. Essa gente cansou de ouvir que o “Brasil é o país do futuro” e quer que este futuro torne-se presente.
0 Comments
Leave a Reply. |
AutorRubens C Lamel, brasileiro, indignado com a realidade política Clique aqui para ver os blogs antigos
|