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13/1/2018 0 Comments

O Roubo do milênio

A história está repleta de grandes roubos de joias, obras de arte, ouro, dinheiro, muitos dos quais ainda sem solução. Uma rápida pesquisa na Internet apresenta os 25 maiores roubos ocorridos no Século 20 e início do Século 21, dentre os quais o roubo ao Banco Central, em Fortaleza, figura em 14o lugar. Muitos desses roubos, por sua engenhosidade e audácia, foram transformados em filmes por Hollywood. 

Eu quero falar, porém, sobre um outro roubo. Aqui mesmo, no Brasil.

Temos a oportunidade de ir ao exterior com uma relativa frequência e uma das coisas que gostamos de fazer quando estamos fora é ouvir notícias sobre o nosso país. Nestas muitas vezes em que estivemos no exterior, quando alguma notícia foi veiculada sobre o Brasil era, quase sempre, negativa. Mesmo os documentários envolvendo nossas riquezas naturais vinham manchados pelas evidências de corrução. O “Petrolão”, reputado como o maior caso de corrupção da história da humanidade, figurava sempre de maneira proeminente. Quando as pessoas com quem conversávamos ouviam que éramos brasileiros, não raro faziam menção à corrupção no Brasil. O Brasil está cada vez mais conhecido lá fora. Mas não é por seus valores, riquezas, trabalho, ... Até pouco tempo atrás o que os estrangeiros mais sabiam a nosso respeito tinha a ver com Carnaval e Futebol. Agora, estamos nos tornando muito conhecidos mas é pelo noticiário policial, que nos envergonha e humilha.

E a quem temos a agradecer? Ao PT, PMDB, PP, ... 

O Brasil, lá fora, conquistou a dúbia honra de hospedar o maior escândalo de corrupção jamais investigado e descoberto em todo o planeta! Enfim, conquistamos um primeiro lugar! Um desonroso primeiro lugar! 

É claro que essa não é toda a verdade a nosso respeito, quer como país quer como pessoas. Apesar da nossa infeliz notoriedade no exterior, nem tudo está ruim neste país. Nem tudo está perdido. Esse escândalo que aí está – ainda que originado de uma perversa prática corrupta, disseminada em pequenas e grandes coisas – não nos define como país. Há muitos mais homens e mulheres honrados nesse país do que esse bando de corruptos e corruptores! E estes estão com os seus dias contados que, esperamos, passem na cadeia.

Os escândalos de corrupção não nos definem como povo. Somos mais de 200 milhões e não é porque existe uma prática generalizada da corrupção, seja de pequena monta e baixo impacto ou em valores astronômicos como do “Petrolão”, com seus impactos que se estenderão por anos e, talvez, décadas, que isso nos torna, como sociedade, irremediavelmente corruptos. Há esperança para nós. É necessário, porém, combater a corrupção em todas as suas formas e dimensões. Essa é uma luta sem fim e sem quartel. Essa luta precisa começar nas escolas de primeiro grau, com o ensino moral e cívico, com o ensino de valores e princípios, com o ensino da ética e da moralidade e estender-se para as empresas, igrejas, repartições públicas, ONGs, etc. É forçoso reconhecer que muitas coisas boas – não noticiadas pela mídia – estão acontecendo aqui e ali, em maior ou menor escala. Pessoas abnegadas, instituições sérias e idôneas, seculares ou religiosas de todas as matizes, servidores públicos, empresários, trabalhadores, juízes, advogados, políticos, mães, pais, filhos, irmãos, padres, freiras, pastores, estão fazendo pequenas e grandes coisas para o bem da sua comunidade, do seu bairro, de uma família, de um órfão, de uma criança, de um idoso, de um paciente, de um sem-teto, da humanidade, enfim. De maneira anônima e sem nenhum estardalhaço, doam seu tempo, recursos, experiências e esforços em prol de causas a respeito das quais a mídia não toma nenhum conhecimento.

Mas voltemos ao “Roubo do Milênio”...

As crises econômicas, ainda que tenham sua origem na incompetência dos governos, na corrupção dos governantes e do povo e na má gestão dos recursos, seus efeitos nefastos e seu aprofundamento se dá, em grande parte, pela disposição mental e emocional negativa que é gerada no povo, pelo medo e temor do futuro, pela mentalidade derrotista que toma conta de todos. 

Fomos roubados mas o maior roubo não são os milhões de reais do mensalão. Fomos roubados mais o maior roubo não são os bilhões de reais do Petrolão. Fomos roubados mas não será, tampouco, os outros bilhões de reais que, segundo se ouve, aparecerão no BNDES,  Eletrobras, Ministérios, Secretarias, etc. 

O maior roubo não pode ser contado em reais. Como diz a propaganda de um conhecido cartão de crédito, “Para isso não há preço. Para tudo o mais, use seu cartão ...”. Não há preço que possa ser atribuído em reais, dólares, euros ou libras para o que nos foi roubado.

Mesmo que todo o dinheiro que foi roubado ao longo desses mais de 12 anos seja recuperado na sua totalidade – o que é uma utopia – isso não seria suficiente para reparar os danos causados ao tecidos moral, ético, emocional e espiritual da sociedade brasileira.

Por que, o que nos foi roubado é muito mais valioso, é muito mais significativo. 

Fomos roubados em nosso senso de valor como nação, em nossa identidade como país, na esperança, no orgulho de sermos brasileiros. Fomos roubados em nosso senso de cidadãos, em nosso valor como pessoas.

Eles conseguiram transformar uma mentira propalada ao longo de muitos anos, de que o brasileiro não tem amor à pátria, não tem orgulho de seu país, em uma triste verdade. E, para fazermos justiça, devemos admitir que, talvez com exceção do período da ditadura, nenhum outro governo fez muito esforço para promover o patriotismo, o amor ao país, o orgulho de sermos brasileiros, donos e herdeiros de um dos mais ricos países do mundo em recursos naturais.

Não foram os reais, contados em bilhões, o principal roubo.

O principal roubo foi o roubo da esperança, o roubo daquela expectativa presa em nossa garganta de que, agora, sim, deixaríamos de ser o “país do futuro” para sermos “o país do presente”. Agora este “gigante deitado em berço esplêndido” iria se levantar e assumir sua legítima posição no rol dos países sérios.

Até poucos anos atrás o Brasil era visto como o novo eldorado do desenvolvimento econômico, como um país de imensas oportunidades. O mundo nos olhava com inveja. Hoje nos olha com escárnio e desprezo.

Eu repito a pergunta: A quem temos a agradecer? Aos mesmos, PT, PMDB, PP, e todos os demais partidos

 O Brasil foi roubado do seu futuro. 

Quem irá nos ressarcir desse roubo? Quem nos restaurará os anos perdidos em mais uma criminosa aventura de um governo populista, inconsequente e irresponsável?
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    Autor

    Rubens C Lamel, brasileiro, indignado com a realidade política

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